Por Almir Marques Fonsêca
Escritor e Advogado
Coral,Carolina, oh deusa divina, serpe edênica, genésica, genial, que do paraíso descobriste traquina os segredos do bem e do mal.
Quero que respondas, entenda sutil e trefegamente o porquê da venda nos olhos da deusa Themis, sapiens coral que por ser cega nos causa tanto mau!
Coral provém do latim cors, cordis, coração; mas tu sendo carne ages cegamente com a razão, sem emoção!

Desculpas mil te suplico oh Isabel de Dante por atrevimento tal, abruto,pedante como discípulo imortal do cavaleiro andante Castelano Miguel de Cervantes.
Não pode o pobre vate resistir a aura duma Vestal assim, dulcíssima Coral, Isis sapiente esplendorosa, fulgente a resplandecer
Ridente...
Despontada das brumas celestiais só aos deuses reservadas sugiste,oh raio divino,oh filha do sol com tuas loiras madeixas,douradas.
Justiça verdade e vida
Já que o judiciário muito deixa a desejar e só aos jovens é dado o exemplar vez que aos velhos só resta aguardar deixando as verrinas no autos estrilar que casta santa e desprendidamente se dispuseste a nos ajudar autos repensar
Se nos permite diva Coral o branca virgem divinal cerules de eburnes cútis só as ninfas concebido estrela dos rosais polares sem rival fácies oval de disfanas feições.
Qual a virgem Maria Angelical pele macia de cetim jônica lábios rubros sedosos de carmin essa da tua linda parte do corpo a descrição a coroar encimar teu falhe de palmeira que Virgilio, Bilac, Vigni ou Musset. Castro Alves, V.hugo e Shakespeare até se extasiariam diante tal idílio em sublimição.
Explosão veredito final
Juventude utópica buscando um fanal reaviventar os porões do frio abissal já que juvenilidade tens em efusão e teu sorriso é uma catarata a esparzir amor utópico quixotesco sublimação etereal e teu falar e uma doçura ,oh candura mas que no âmago do teu imaculado ser sem querer és muito dura mas assim tens que o ser pois vestais do sacro templo tem que ser fiéis ao juramento de castidade de ser guardar em prol da verdade para no justiçar,resguardar a imparcialidade não acedendo aos cantos de sereia mundanos e quais deusas aladas.
Adorei o texto, me fez recordar um jovem cheio de ideais que conheci a mais de trinta anos.
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