Presidenciável do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves deixou clara a sua estratégia de campanha durante o anúncio oficial da chapa da chamada "união das oposições", nesta segunda-feira (14), em Salvador. Em seu discurso, no Sheraton Hotel, no bairro do Campo Grande, o tucano elencou problemas dos 11 anos de governo do PT – oito de Lula e três de Dilma Rousseff – e anunciou qual será a sua principal bandeira: "A omissão do governo federal na questão da segurança é criminosa. O Brasil precisa de uma política nacional de segurança pública", pontuou, após criticar os números do país em setores como educação, saúde e economia. "O Brasil cresce a níveis medíocres na América do Sul, apenas à frente da Venezuela, com inflação alta e perda crescente da sua credibilidade", acusou. "Já deu esse desgoverno do PT.
Ninguém aguenta mais a falta de compromisso com a ética, a seriedade e o dinheiro público", completou, ao citar o recente escândalo na maior estatal do país, alvo de denúncias e possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional. "Eu me recordo que, nas últimas eleições, acusavam a nós, ao PSDB e ao Democratas, de privatizar as empresas públicas. Diziam que íamos privatizar a Petrobras. O que eu quero é reestatizar a Petrobras. Tirá-la das garras do partido político que a utiliza para fazer negócios e entregá-la novamente aos interesses maiores da população brasileira", alfinetou, em meio à promessa.
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