Na campanha “Dezembro Vermelho”, foram realizados mais de 400 testes rápidos – sete foram positivos. Os exames foram oferecidos nas policlínicas e no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Leda.
Homens e mulheres jovens em idade reprodutiva apresentaram maior número de infectados, o que confirma uma tendência mundial. Mas ao contrário de anos anteriores, as pessoas do sexo masculino foram maioria entre os contaminados.
De acordo com a coordenadora do programa, Vanessa Sampaio, a quantidade de bebês infectados durante o parto também caiu. Esta redução está relacionada à profilaxia retroviral nas gestantes, que interrompe a cadeia de contaminação. E por um período o recém-nascido também é acompanhado por infectologistas.
O problema, diz a coordenadora local do programa, é que as pessoas, principalmente os mais jovens, se comportam como se fossem imunes ao HIV. Este comportamento está relacionado aos novos medicamentos que permitem que em caso de contaminação a pessoa leve uma vida normal, desde que siga as orientações do tratamento que será por toda a vida.
Os casos positivos são acompanhados pelos médicos do programa. As pessoas recebem toda medicação gratuitamente, após as avaliações. Outro problema é a quantidade de pessoas que têm o vírus, mas não sabem. Estima-se que no Brasil mais de 150 mil estejam nesta situação.
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