Foto: Clécia Rocha: Mão de quem está com sede, leva lama á boca |
Chuvas torrenciais e seca cruel. São situações as quais todos nós
estamos sujeitos e não podemos reclamar, pois cabe a mãe natureza reger
tais condições, e não é dado ao ser humano o direito de contestá-las.
Porém do mesmo modo não podemos desconhecer o fato de que cabe aos
gestores públicos das regiões castigadas a obrigação de cobrar à quem de
direito que tais situações sejam pelo menos amenizadas afim de reduzir
o sofrimento da população. É o caso dos moradores da localidade
denominada Mumbira, no município de Santo Estevão, que estão sendo
obrigados literalmente a beberem lama, quando a sede aperta, em razão da
pouca ou nenhuma importância dada pelo poder público, cujos
responsáveis, na maioria das vezes, só pensam em votos nos períodos
eleitorais.
Uma moradora de Mumbira, que não quis se identificar temendo represálias, reclama que faz sete meses sem pingar água nas torneiras da localidade, embora os recibois emitidos pela embasa sejam rigorosamente entregues nas residências. Segundo esta moradora, o governo anterior do município inaugurou uma rede adutora na localidade prometendo água para todos, só que até agora nem uma gota pingou nas torneiras. ''Os moradores da localidade se abastecem numa fonte que já não mina mais água de qualidade, somos obrigados e usar essa água que mais parece suco de terra, ou seja, lama" afirma a moradora.
Uma moradora de Mumbira, que não quis se identificar temendo represálias, reclama que faz sete meses sem pingar água nas torneiras da localidade, embora os recibois emitidos pela embasa sejam rigorosamente entregues nas residências. Segundo esta moradora, o governo anterior do município inaugurou uma rede adutora na localidade prometendo água para todos, só que até agora nem uma gota pingou nas torneiras. ''Os moradores da localidade se abastecem numa fonte que já não mina mais água de qualidade, somos obrigados e usar essa água que mais parece suco de terra, ou seja, lama" afirma a moradora.
Enfatizando: Embasa não é obrigação dos governos municipais, e sim do governo estadual, mas é responsabilidade dos gestores dos municípios a cobrança de um serviço digno e condizente com as necessidades da população. O Folha do Paraguassú vai estar atento.
Por Hélio Rios
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