
Há 51 anos, forças militares destituíam o então presidente João Goulart, e interrompiam por duas décadas o sistema democrático do Brasil. Para comemorar a data, militares da reserva, parentes e civis organizaram um almoço nesta terça-feira (31) no Clube Militar, no Rio de Janeiro. No evento, que reuniu cerca de 180 pessoas, o presidente do clube, general Gilberto Pimenta fez a leitura de um documento intitulado "Não temos o direito de esquecer", em que lembrou fatos referentes ao período dos governos militares. Durante o evento, Pimentel falou sobre a Guerra Fria - ocorrida na década de 60 e marcado pela corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética – e lembrou expansão da ideologia comunista em países do Leste europeu, África e Cuba. "Esta visão do avanço vermelho pelo mundo inteiro e do perigo que isso representava para nossa pátria é, em muitas ocasiões, menosprezada pelos estudiosos do período", afirmou. Para o presidente do clube, o Brasil foi "salvo" porque os militares souberam "a hora de agir". De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, todos os presentes no almoço comemorativo da intervenção militar de 1964 apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) nas manifestações do dia 15 de março.
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