terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Diva Coral a deusa Themis

Por Almir Marques Fonsêca
Escritor e Advogado


 Coral,Carolina, oh deusa divina, serpe edênica, genésica, genial, que do paraíso descobriste traquina os segredos do bem e do mal.
Quero que respondas, entenda sutil e trefegamente o porquê da venda nos olhos da deusa Themis, sapiens coral que por ser cega nos causa tanto mau!
Coral provém do latim cors, cordis, coração; mas tu sendo carne ages cegamente com a razão, sem emoção!
Coral, oh diva Coral perdoa-me pela falta de conexão, pois, hoje dizem os intelectuais da poesia não tem rima,cora carolina quando se fala ao coração,com emoção.
Desculpas mil te suplico oh Isabel de Dante por atrevimento tal, abruto,pedante como discípulo imortal do cavaleiro andante Castelano Miguel de Cervantes.
Não pode o pobre vate resistir a aura duma Vestal assim, dulcíssima Coral, Isis sapiente esplendorosa, fulgente a resplandecer
Ridente...
Despontada das brumas celestiais só aos deuses reservadas sugiste,oh raio divino,oh filha do sol com tuas loiras madeixas,douradas.
Justiça verdade e vida
Já que o judiciário muito deixa a desejar e só aos jovens é dado o exemplar vez que aos velhos só resta aguardar deixando as verrinas no autos estrilar que casta santa e desprendidamente se dispuseste a nos ajudar autos repensar
Se nos permite diva Coral o branca virgem divinal cerules de eburnes cútis só as ninfas concebido estrela dos rosais polares sem rival fácies oval de disfanas feições.
Qual a virgem Maria Angelical pele macia de cetim jônica lábios rubros sedosos de carmin essa da tua linda parte do corpo a descrição a coroar encimar teu falhe de palmeira que Virgilio, Bilac, Vigni ou Musset. Castro Alves, V.hugo e Shakespeare até se extasiariam diante tal idílio em sublimição.
Explosão veredito final
Juventude utópica buscando  um fanal reaviventar os porões do frio abissal já que juvenilidade tens em efusão e teu sorriso é uma catarata a esparzir amor utópico quixotesco sublimação etereal e teu falar e uma doçura ,oh candura mas que no âmago do teu imaculado ser sem querer és muito dura mas assim tens que o ser pois vestais do sacro templo tem que ser fiéis ao juramento de castidade de ser guardar em prol da verdade para no justiçar,resguardar a imparcialidade não acedendo aos cantos de sereia mundanos e quais deusas aladas.

Um comentário:

  1. Adorei o texto, me fez recordar um jovem cheio de ideais que conheci a mais de trinta anos.

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