terça-feira, 18 de agosto de 2015

66% da população desaprova transporte público

66% da população desaprova transporte públicoA série de protesto por parte dos motoristas e cobradores de ônibus ocorre no momento de maior insatisfação com o transporte público, na cidade de Feira de Santana. Desde 2013, com o movimento “#Vem pra Rua”, que a população fez seu brado retumbar contra a situação precária a que estão submetidos os usuários do transporte coletivo, na maior cidade do interior baiano.

Dois anos depois, a insatisfação popular é ratificada na mais recente pesquisa realizada no município pela Âncora Pesquisa & Marketing. Encomendada pelo Jornal Folha do Estado, site Bahia na Política e pela TV Geral. A pesquisa revalidou alto o índice de reprovação do atual sistema de transporte público na cidade, 66,1% da população que reside no perímetro urbano de Feira o consideraram ruim.

Mas o dissabor não é uma exclusividade daqueles que residem apenas na sede do município. De acordo com a pesquisa, 59% dos usuários que moram na zona rural também estão insatisfeitos com o transporte público no município. Isto porque há muitos problemas, como superlotação, atrasos, ônibus velhos, com índice muito grande de problemas mecânicos, descumprimento do itinerário - situações a que os passageiros já estão “habituados” - mas que colocam como aborrecimento e total desrespeito aos seus direitos.

Na zona rural de Feira de Santana, apenas 13% dos entrevistados consideraram o transporte público bom; 27%, regular e 1% não opinou. Já na zona urbana, onde o índice de desaprovação foi bem maior, 4,6% avaliaram o sistema como bom; 22,4%, regular e 6,9%, não quiseram opinar sobre o assunto.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 22, os serviços públicos devem ser prestados de forma adequada, eficiente e segura, sejam eles operados diretamente pelo órgão público ou por uma empresa concessionária ou permissionária, como é o caso de Feira. No entanto, o setor de transporte público é o maior alvo de reclamações dos últimos anos, tanto nas conversas de fim de semana, quanto nas publicações diárias da imprensa na cidade.

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