Segundo Judith, a ANJ destaca no
relatório “a recorrência de decisões judiciais proibindo previamente a
divulgação de informações pelos meios de comunicação”, como no caso da
“persistência, por quase 1200 dias, da censura imposta ao jornal ‘O
Estado de São Paulo’ de mencionar qualquer informação relativa ao caso
Boi Barrica, relacionado ao filho do ex-presidente da República e atual
presidente do Senado, José Sarney”.
Outro caso “lamentado” pela jornalista
foi o do repórter da ‘Folha de São Paulo’ André Caramante, que recebeu
ameaças e teve que deixar o país após publicar uma matéria a respeito do
então candidato à vereador de São Paulo e ex-chefe da Rota, Coronel
Telhada.
O relatório informa ainda que os casos de
agressão e de censura prévia costumam aumentar historicamente às
vésperas de eleições. “A censura prévia por via judicial – uma afronta
ao princípio maior da liberdade de expressão definido pela Constituição –
aplicada em geral por magistrados de 1º grau, historicamente aumenta
nos meses de campanha eleitoral, como também o número de agressões a
jornalistas, especialmente às vésperas e no dia da votação”, afirma o
texto.
‘Está muito perigoso’O relatório brasileiro foi apresentado durante sessão da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação, na qual representantes dos países participantes relatam casos de ameaça à prática da profissão e à liberdade de expressão.
Foto: Judith Brito apresentou informe em evento da SIP, em São Paulo.
Texto destaca censura a jornais e ameaças a jornalistas do país.
Texto destaca censura a jornais e ameaças a jornalistas do país.
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