terça-feira, 17 de novembro de 2015

EDVALDO FREITAS - Muita saudade.


Disse um dia o poeta: “Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez”.
Meu amigo Edvaldo Freitas, enquanto viveu nunca se acovardou diante dos obstáculos e intempéries da vida. Nunca se deixou “morrer” diante das dificuldades....Era um bravo e incansável político na busca da excelência sem apear-se da ética. 
No dizer de Lobo Antunes, uma pessoa só morre quando a última pessoa que a conheceu deixa de falar dela... Por isso, então, Edvaldo se mantém vivo em nossas lembranças.
Quão sábio foi Fernando Pessoa quando disse: “A vida é uma estrada onde almas se encontram e se separam. A morte é uma curva nessa estrada. Morrer é apenas não ser mais visto”. - Há uma semana perdemos Edvaldo de vista, e hoje, paramos para lembrar e amargar a saudade. 
Uma semana sem o seu convívio, sem o seu entusiasmo, sem o seu otimismo e sem a presença do apaziguador político que usava o sorriso como arma de conciliação. - Como sentimos a sua faz falta !..
Hoje, com o passar dos dias é patente o vazio e a enorme falta que Edvaldo está fazendo para a família, os amigos e a política. Ele era um líder que já nasceu feito. Como ninguém, ele sabia usar da influência não coerciva para dirigir as atividades da família, tinha capacidade de assumir riscos e disposição para tentar o que não foi tentado antes... 
Edvaldo gerenciava mudanças e negociava com diplomacia. Tinha uma percepção sutil do que era justo e uma profunda amizade pelos amigos. Sabia compartilhar razões e fundamentos; mantinha respeito para com as idéias dos outros e sabia harmonizar as palavras, os sentimentos e as ações... Vivi essas experiências com Edvaldo. 
Por isso, nunca será esquecido. Homenageá-lo, mais uma vez, é mais que um dever; é minha obrigação. Faço-o com veneração e respeito, pois sei que ele ficará no panteão da nossa história pela grandeza das suas qualidades.
O Nosa Edvaldo agora, cavalga pelos campos Celestiais, empunhando a sua Bandeira cristã e cônscio do dever cumprido. Deus, então, enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor. Tudo está consumado. Ele renasceu pra a vida eterna.
Fique em paz, Edvaldo; quando Deus quiser, nós nos veremos outra vez...
Meu eterno abraço. 


Nelly Lobo

Nenhum comentário:

Postar um comentário