sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Wagner e Neto vivem a fase dos rapapés

A fase é de conhecimento pessoal mais aproximado, troca de ideias entre iguais – afinal são ambos produto das urnas – e salamaleques no nível que se admite entre homens públicos, mas só a realidade dirá como serão as relações e os projetos necessariamente comuns a ocorrer entre o governador Jaques Wagner e o futuro prefeito de Salvador, ACM Neto.
Houve um tempo no Brasil em que a luta política não permitia esse tipo de dúvida, pois era inimaginável que um presidente, governador ou prefeito pudessem, deliberadamente, trabalhar contra os interesses populares para combater o adversário, mas o regime militar, sobrepondo o autoritarismo ao diálogo, afetou também a qualidade dos nossos políticos.
Esperar-se-ia de um partido com os fundamentos do PT, agora que está do outro lado do balcão, um comportamento republicano e democrático como o que sempre cobrou em sua trajetória. Como em outros aspectos, a exemplo da ética no trato da coisa pública, esse compromisso foi e continua sendo reiteradamente quebrado, de fato não se sabe o que virá.

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