sexta-feira, 8 de novembro de 2013

'Mídia Ninja é o mais próximo da liberdade de expressão', diz Torturra



Jornalista Bruno Torturra em Uberlândia (Foto: Beto Oliveira/Secom/PMU/Divulgação)
Jovens com câmeras nas mãos infiltrados em multidões com o intuito de registrar cada detalhe dos acontecimentos e repassar informações via redes sociais e, muitas vezes, em tempo real. A cena se repete com frequência num momento de protestos e manifestações que têm contagiado o País. Mas que forma imediata de noticiar é esta, De poucos recursos e desprovida de qualquer edição e que tem atraído quase uma juventude inteira?
A resposta é complexa - Narrativas Independentes Jornalismo e Ação -, mas foi livremente abreviada em 'Mídia Ninja' como explicou um de seus principais idealizadores e palestrante da I Semana Internacional de Comunicação de Uberlândia (Intercom), Bruno Torturra. A palestra foi realizada na noite desta quinta-feira (7) e, na oportunidade, o jornalista conversou com o G1 e expôs suas ideias sobre os desafios da mídia independente, da profissão de comunicador e as motivações que inspiraram o projeto.   
Torturra não tem curso superior completo e nem entrou para a faculdade de Jornalismo. Ainda sim, não foi impedido de investir na vocação de comunicador, tornando-se repórter especial e diretor de redação da revista Trip por 11 anos e somando passagem como roteirista na Rede Globo.
Dono de uma carreira consolidada e grato pelos tantos anos de profissão no impresso e cumprimento de deadlines nas redações foi pelo Twitter que ele disse ter se sentido um repórter de verdade e deu cara à nova maneira jornalística. "Eu estava na Marcha da Maconha e não vi nenhum repórter cobrindo. Procurei na Internet e a única coisa que tinha era que a polícia havia liberado o trânsito. Revoltei e comecei a tuitar tudo sobre a marcha e percebi a repercussão que aquilo deu, todo mundo comentando e compartilhando", relatou.

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