sábado, 19 de novembro de 2011

Biólogos explicam sobre a importância de um aterro sanitário

 Por Lucy Gonçalves

Conceituado como um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, o aterro sanitário tem como uma de suas principais funções receber os resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também os resíduos sólidos que são retirados do esgoto.
Segundo a bióloga Michele Conceição, toda base de um aterro deve ser composta por um sistema de drenagem de fluidos líquidos filtrados acima de uma camada impermeável de polietileno. “Vale salientar, que neste caso, o polietileno deve ser de alta densidade, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo”, ressaltou, destacando, “outra proposta de um aterro é também evitar a contaminação do lençol freático”.
Ainda de acordo com Michele, a cobertura do aterro é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais. “As águas tem como função não permitir a infiltração de águas para o interior do aterro, já especificamente no Brasil, é de costume se usar uma camada de argila”, ressaltou.
Além da bióloga, a nossa reportagem também conversou com a estudante de Biologia Diana Conceição, onde nos salientou que um aterro sanitário deve possuir um sistema de monitoramento ambiental. “Embora eu ainda não esteja no mercado de trabalho, apenas sendo estudante, tenho o conhecimento de que para os aterros que recebem resíduos de populações acima de trinta mil habitantes, é necessário um muro ou cerca limítrofe e um sistema de controle de entradas e resíduos”, explicou.
A estudante ainda salientou para a reportagem da Folha do Paraguassu que existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. “Entende-se que no Brasil, é recomendado que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m, essa é uma informação que todo município deveria ter e colocar em prática” frisou.
Em Santo Estevão, a ausência de um aterro preocupa a alguns moradores, pois segundo a ambientalista Elza Magalhães, o tamanho do município ainda não comporta um espaço satisfatório para atender as necessidades ambientais, isso pode ser justificado, pela demanda da população.

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