segunda-feira, 11 de março de 2013

Via Bahia irrita usuários da BR 116

 Trecho na entrada do Paiaiá vai ser interditado
Aumenta a cada dia o grau de insatisfação de motoristas e ocupantes de veículos que transitam pela da
BR 116, principalmente no trecho entre as cidades de Feira de Santana e Santo Estevão. Os aborecimentos são provocados pelas obras de duplicação da pista, sob a responsabilidade da empresa Via Bahia, dona dos direitos de cobrança de pedágio na rodovia. São constantes as interrupções do fluxo de veículos, quando a empresa revesa o fechamento dos dois lados da pista provocando engarrafamentos quilométricos nos dois sentidos. Na maioria das vezes são apenas alguns metros da pista antiga a serem recuperados, porém a Via Bahia, demonstrando falta de planejamento técnico, força a parada dos automóveis, caminhões carretas etc por dezenas de minutos.
O trajeto entre as duas cidades dura normalmente em média cerca de trinta minutos, com a ação da Via Bahia há momentos durante os dias que essa viagem chega a durar até uma hora e cinquenta minutos, sem contar o sofrimento das pessoas que são obrigadas a permanecerem no interior dos veículos com a altíssima temperatura na região. "A Via Bahia está fazendo pouco caso das pessoas que precisam usar a BR, o mais correto seria criar desvios nos trechos da rodovia que estão em obras evitanto os engarrafamentos que muitas vezes chegam a vários quilometros" reclama um carreteiro que pediu para não ser indentificado.
Os transtornos causados pela Via Bahia levaram os moradores do povoado Paiaiá, no município de Santo Estevão, e que fica distante da BR cerca de dois quilometros, a programarem para o próximo dia 19 uma manifestação que deve inclusive interditar a pista na entrada da localidade. "Nós moradores da região estamos praticamente ilhados, os funcionários da Via Bahia fecham a entrada do Paiaiá com caminhões e caçambas impedindo que passemos com nossos veículos. Quando reclamamos eles sequer nos dão atenção, ignoram nossos protestos. Vamos fazer a manifestação afim de chamarmos a atenção das autoridades na esperança que alguma providência seja adotada" afirma o pastor evangélico Erisvaldo Gomes, conhecido como pastor Ari, um dos organizadores do movimento.

Por Hélio Rios

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