Foto: Antônio Lima/A Crítica
O
Tribunal de Justiça do Amazonas determinou nesta sexta-feira a prisão
preventiva do prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), acusado de abusar
sexualmente de menores e de formação de quadrilha e de outras cinco
pessoas. Para o procurador-geral de Justiça, Francisco Cruz, a decisão
garante a ordem pública, já que irá “evitar que novas vítimas sejam
molestadas e que as testemunhas sejam ameaçadas”. De acordo com a
Agência Brasil, o procurador informou que a investigação resultou em um
documento de 48 páginas. “Entendemos que o que estamos fazendo é o
melhor para a sociedade. Existem elementos concretos para a ação penal
e, a partir de agora, cabe ao Tribunal de Justiça dar prosseguimento ao
caso”. Além da rede de pedofilia, do qual é acusado de liderar, Pinheiro
responde outros 70 processos na Justiça amazonense, alguns deles
interrompidos por suspeita de favorecimento por parte de juízes. As
investigações sobre abuso sexual iniciaram após indícios do crime
aparecerem nas escutas de ligações telefônicas, autorizadas para a
apuração de desvios de recursos públicos do Fundo Nacional de
Desenvolvimento de Educação (FNDE).
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