quarta-feira, 1 de maio de 2013

Santo Estevão: Mais de 3 mil pessoas vão ás ruas pedindo paz



Na noite de ontem (01), aproximadamente três mil pessoas pertencentes a comunidade santoestevenses foram as ruas do município pedindo paz, uma vez que a região tem passado por graves problemas de violência e criminalidade, sobretudo envolvendo crianças e adolescentes.
Participaram do evento  várias autoridades, dentre elas membros do Poder Executivo, na pessoa do prefeito Orlando Santiago, integrantes do Poder Legislativo, que estava representado pelo presidente da Câmara, o vereador Wilson Gomes e o edil Cristiano Pereira, religiosos e pessoas de diversos credos, além da Polícia Militar que contribui na organização do trânsito durante o evento.
De acordo com o aspirante da Polícia Militar, o soldado Geilson Carneiro, não existe caminho para a paz. “ A paz já é o próprio caminho”, lembrou uma frase de Gandhi.
O prefeito Orlando Santiago pediu aos presentes durante a caminhada que todos fizessem uma reflexão e procurando sempre questionar onde está desafiando a paz ou como respondeu á uma agressão.
“Não fique esperando que a paz venha dos outros, ela nasce dentro de cada um de nós”, enfatizou Santiago, que solicitou ainda para o padre Aristóteles da Silva, idealizador do evento, que realizasse mais caminhadas. “É preciso que essa idéia passe para a sociedade como um todo”, concluiu o gestor.

Organização do evento
A organização do evento, que foi promovido pela Paróquia de Santo Estevão, teve como um dos idealizadores o sacristão Genildo Lima (Galêgo), segundo ele, pensar em um evento que promova a paz é algo desafiador, uma vez que a violência em Santo Estevão tem preocupado a sociedade como um todo. “Ser um dos organizadores desta caminhada foi muito prazeroso, isso porque lutar e promover a paz não é tarefa fácil, precisamos nos unir como fizemos para realizar este evento de hoje”, relatou o idealizador da caminhada.
O pároco Aristóteles da Silva, disse que o motivo de abraçar a causa da Caminhada da Paz foi em decorrência dos índices de violência que tem se elevado consideravelmente. “Promovemos a caminhada e o evento não foi específico da Igreja Católica, pois convidamos todos os credos da nossa cidade e seguimentos”, disse o pároco Aristóteles.

Clécia Rocha
Jornalista em formação

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