Na noite de ontem (01), aproximadamente três mil pessoas pertencentes
a comunidade santoestevenses foram as ruas do município pedindo paz, uma vez
que a região tem passado por graves problemas de violência e criminalidade,
sobretudo envolvendo crianças e adolescentes.
Participaram do evento várias autoridades, dentre elas membros do
Poder Executivo, na pessoa do prefeito Orlando Santiago, integrantes do Poder
Legislativo, que estava representado pelo presidente da Câmara, o vereador
Wilson Gomes e o edil Cristiano Pereira, religiosos e pessoas de diversos
credos, além da Polícia Militar que contribui na organização do trânsito
durante o evento.
De acordo com o aspirante da Polícia Militar, o soldado
Geilson Carneiro, não existe caminho para a paz. “ A paz já é o próprio caminho”,
lembrou uma frase de Gandhi.
O prefeito Orlando Santiago pediu aos presentes durante a
caminhada que todos fizessem uma reflexão e procurando sempre questionar onde
está desafiando a paz ou como respondeu á uma agressão.
“Não fique esperando que a paz venha dos outros, ela nasce
dentro de cada um de nós”, enfatizou Santiago, que solicitou ainda para o padre
Aristóteles da Silva, idealizador do evento, que realizasse mais caminhadas. “É
preciso que essa idéia passe para a sociedade como um todo”, concluiu o gestor.
Organização do evento
A organização do evento, que foi promovido pela Paróquia de
Santo Estevão, teve como um dos idealizadores o sacristão Genildo Lima
(Galêgo), segundo ele, pensar em um evento que promova a paz é algo desafiador,
uma vez que a violência em Santo Estevão tem preocupado a sociedade como um
todo. “Ser um dos organizadores desta caminhada foi muito prazeroso, isso
porque lutar e promover a paz não é tarefa fácil, precisamos nos unir como
fizemos para realizar este evento de hoje”, relatou o idealizador da caminhada.
O pároco Aristóteles da Silva, disse que o motivo de abraçar
a causa da Caminhada da Paz foi em decorrência dos índices de violência que tem
se elevado consideravelmente. “Promovemos a caminhada e o evento não foi
específico da Igreja Católica, pois convidamos todos os credos da nossa cidade
e seguimentos”, disse o pároco Aristóteles.
Clécia Rocha
Jornalista em formação
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