quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

‘Segurança será prato predileto da oposição’, diz governador; Wagner espera jogada adversária

Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
‘Segurança será prato predileto da oposição’, diz governador; Wagner espera jogada adversáriaEm um jantar de confraternização com a imprensa no Palácio Rio Branco, na noite desta quinta-feira (19), o governador Jaques Wagner (PT) falou abertamente sobre os sete anos de mandato, problemas e êxitos da gestão e, claro, política e eleição de 2014. Após elencar inúmeros pontos que considera positivos na administração que fez até aqui – como as ações para levar água, educação e saúde para o interior – o petista voltou a avisar que o candidato à sua sucessão, o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que não precisa de um “defensor”. No entanto, o chefe do Executivo baiano deixou claro qual deve ser o principal foco da oposição. “Ninguém ganha eleição só vivendo do que já tem. Já disse isso claramente ao candidato [Rui]. Ele não vai para a campanha para ser o defensor do governador que está encerrando o mandato. Já disse para ele que não se preocupe comigo que eu não sou ciumento. Não acho que o papel dele é ser meu advogado durante a campanha. O povo quer saber o que o candidato Rui Costa pode fazer pela Bahia. Não estou dizendo que ele vai falar mal de mim, mas também não tem que gastar o tempo [me defendendo]... A oposição vai bater. [...] Eu sei me defender e tenho muita tranquilidade da caminhada que a gente fez. Tem problemas na segurança, na saúde, tem uma porção de problemas. [...] Segurança deve ser um dos pratos prediletos da oposição”, apontou o governador. Para ele, é preciso, sim, mostrar o que feito para resolver os problemas pela atual gestão, mas é essencial “ser portador de um novo projeto político”. “O povo não julga pelo problema, o povo julga pelo que a gente fez para superar o problema. Eu acho que ele tem que dizer: ‘Olha, o esforço foi feito e agora minha tarefa será fazer isso aqui’”, avaliou. Sobre o próximo movimento da chapa majoritária do governo, que é a indicação do vice de Rui Costa – visto que o Senado terá como candidato o vice-governador Otto Alencar (PSD) – Wagner pregou calma, marcou o prazo máximo para a escolha até março, e adiantou que a hora é de esperar a oposição. “Estou botando março porque não tem que correr. As peças chaves estão colocadas e vão começar a rodar o estado para ir trabalhando. Eu não tenho que jogar o jogo completo antes que os outros. Vamos observar um pouco o território e acho que não tem que apressar”, afirmou. O prazo bate exatamente com o que definiu a oposição: lançar o candidato depois do carnaval.

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