segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Wagner admite ser 'um dos três, quatro, cinco nomes do PT' para Presidência em 2018

Foto: Manu Dias/ GOV BA
Wagner admite ser 'um dos três, quatro, cinco nomes do PT' para Presidência em 2018Cotado para assumir um Ministério, caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita, o governador Jaques Wagner nega haver qualquer "amarração" com a mandatária para que volte à Esplanada após deixar o comando do Estado. Ex-titular do Trabalho e das Relações Institucionais no governo Lula, aos 62 anos, o petista reconhece, no entanto, o desejo de retornar a Brasília. "Se ela me chamar, será um orgulho, mas não tem nenhuma promessa, nenhum compromisso de eu virar ministro", pontuou, em entrevista ao Bahia Notícias, ao negar ainda que exercerá o papel de coordenador da campanha de Dilma no Nordeste. O chefe do Executivo baiano, que também decidiu não postular nenhum cargo em 2014, considera "uma bobagem" planejar a próxima sucessão presidencial, mas admite: "é claro que o meu nome é um dos três, quatro, cinco citados dentro do PT, se for o PT que irá capitanear a chapa em 2018". Sobre o impacto da eleição na sua própria administração, o governador revela que precisará trocar cerca de 15 nomes da sua equipe até 15 de janeiro e comenta o debate sobre a escolha do vice do seu escolhido para substituí-lo: o atual secretário da Casa Civil, Rui Costa. Wagner nega que haja favoritismo do PP de Mário Negromonte ou do PDT de Marcelo Nilo e decreta: "Eu acho que nós estamos com dois terços da chapa resolvidos [...] e eu posso esperar até março para resolver a terceira vaga". Sobre o 2013 harmonioso com ACM Neto (DEM), ele não teme que uma possível disputa plebiscitária entre governador e prefeito de Salvador no próximo ano abale a relação. "Eu acho que, encerrado o palanque eleitoral, vamos cuidar da vida porque o povo quer que a gente trabalhe, e não dá para ficar gastando tempo com briguinhas. O que for bom para Salvador é bom para mim e é bom para ele. [...]  Eu não posso dizer para ele que ele venha apoiar o meu [candidato], porque ele quer ser candidato a reeleição e eu não tenho condição de oferecer, pelo menos por enquanto, apoio a ele em 2016", avisou

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