Wagner admite ser 'um dos três, quatro, cinco nomes do PT' para Presidência em 2018
Cotado
para assumir um Ministério, caso a presidente Dilma Rousseff seja
reeleita, o governador Jaques Wagner nega haver qualquer "amarração" com
a mandatária para que volte à Esplanada após deixar o comando do
Estado. Ex-titular do Trabalho e das Relações Institucionais no governo
Lula, aos 62 anos, o petista reconhece, no entanto, o desejo de retornar
a Brasília. "Se ela me chamar, será um orgulho, mas não tem nenhuma
promessa, nenhum compromisso de eu virar ministro", pontuou, em
entrevista ao Bahia Notícias, ao negar ainda que exercerá o papel de
coordenador da campanha de Dilma no Nordeste. O chefe do Executivo
baiano, que também decidiu não postular nenhum cargo em 2014, considera
"uma bobagem" planejar a próxima sucessão presidencial, mas admite: "é
claro que o meu nome é um dos três, quatro, cinco citados dentro do PT,
se for o PT que irá capitanear a chapa em 2018". Sobre o impacto da
eleição na sua própria administração, o governador revela que precisará
trocar cerca de 15 nomes da sua equipe até 15 de janeiro e comenta o
debate sobre a escolha do vice do seu escolhido para substituí-lo: o
atual secretário da Casa Civil, Rui Costa. Wagner nega que haja
favoritismo do PP de Mário Negromonte ou do PDT de Marcelo Nilo e
decreta: "Eu acho que nós estamos com dois terços da chapa resolvidos
[...] e eu posso esperar até março para resolver a terceira vaga". Sobre
o 2013 harmonioso com ACM Neto (DEM), ele não teme que uma possível
disputa plebiscitária entre governador e prefeito de Salvador no próximo
ano abale a relação. "Eu acho que, encerrado o palanque eleitoral,
vamos cuidar da vida porque o povo quer que a gente trabalhe, e não dá
para ficar gastando tempo com briguinhas. O que for bom para Salvador é
bom para mim e é bom para ele. [...] Eu não posso dizer para ele que
ele venha apoiar o meu [candidato], porque ele quer ser candidato a
reeleição e eu não tenho condição de oferecer, pelo menos por enquanto,
apoio a ele em 2016", avisou
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