domingo, 22 de fevereiro de 2015

Presidente da Nigéria admite que subestimou o grupo radical Boko Haram

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, admitiu que subestimou o grupo radical islâmico Boko Haram, que há seis anos ataca o país. Em entrevista ao diário This Day, Jonathan disse que muitos responsáveis pela segurança fizeram declarações minimizando o Boko Haram, "isso mostra que subestimaram a sua capacidade". Candidato às eleições de 28 de março, que ocorrem juntamente com as eleições legislativas, Jonathan afirmou que as Forças Armadas adquiriram novas armas e munições para combater o grupo. O candidato garantiu que os 80 mil homens devem capturar  o líder dos radicais, Abubakar Shekau. "Se Deus quiser, deteremos Shekau antes das eleições. Não dizemos que temos de acabar com o Boko Haram para organizar as eleições, mas temos de fazer de modo que ele não cause estragos se tentar", completou Goodluck Jonathan. As eleições da Nigéria foram adiadas de 14 de fevereiro para março numa tentativa de permitir que o Exército se concentre na ofensiva contra o Boko Haram. De acordo com a Agência Brasil, no entanto, muitos nigerianos duvidam da garantia oficial de uma derrota dos fundamentalistas em seis semanas e da possibilidade de organizar a votação nas zonas destruídas devido aos ataques e aos combates com os militares.

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