quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cresce o interesse pelo estudo de idiomas em Santo Estevão

Wesley Montinelly 

Por Lucy Gonçalves

Nos últimos 10 anos a cidade de Santo Estevão obteve um relevante crescimento em termos educacionais. O número de universitários tem aumentado cada vez mais, uma realidade que podemos constatar diariamente, através do transporte coletivo para universitários e com a chegada de algumas faculdades na cidade. A população diante da demanda por serviços especializados e de profissionais capacitados para exercer diferentes funções, seja na área da saúde, educação entre outras, conscientizou-se de que é preciso especializar-se em cursos técnicos ou ter um curso superior, pois do contrário, as vagas no mercado de trabalho na cidade que vem crescendo gradualmente, serão preenchidas por profissionais de outras cidades, como Feira de Santana e Salvador. 
Um outro fato de relevância em relação aos estudos tem sido a demanda da população por cursos de Inglês. Podemos constatar tal fato com a chegada de algumas escolas de idiomas na cidade nos últimos anos. Segundo o professor Wesley Montinelly do curso de idioma English Apple, “No que se refere ao público adulto, nos procuram profissionais das mais diversas áreas de atuação. Geralmente são pessoas atentas a importância do inglês na comunicação internacional, crescimento acadêmico bem como profissional. No tocante a jovens e adolescentes os estímulos estão por toda parte, além disso, há outros motivadores como games, relacionamentos interpessoais através das redes sociais, filmes, músicas etc.”
        Ainda de acordo com o professor Wesley,  esse fenômeno vem crescendo expressivamente por questões historicamente óbvias que em síntese seriam: Inglaterra coloniza vários países, entre eles os Estados Unidos que se torna uma potência mundial e esses países vêem, pelo poder e força histórica, espalhando sua língua e cultura pelo mundo afora. Porém, é preciso dizer que tal fenômeno teve um “boom” nas últimas décadas, principalmente por conta do advento da internet e a conseqüente globalização da comunicação. É só fazermos uma comparação da necessidade de se falar o inglês a 50 anos atrás com hoje e fazermos uma projeção dessa necessidade para os próximos 50 anos para  perceberemos a ameaça que o monoliguismo(quando o falante sabe apenas a língua materna) representa. Ser bilíngüe é básico hoje, num futuro não muito distante, ser monolíngüe será inadmissível. Há inclusive quem já faça referência ao moniliguismo como o analfabetismo dos tempo atuais.
          Dentro desse processo, nos preocupa imensamente dizer  que o Brasil está longe, muito longe do mínimo necessário, porque didaticamente se esquece que línguas é um fenômeno fundamentalmente ORAL e foca esforços em regras gramaticais e textos maçantes que levam o aluno mais a frustração que a comunicação propriamente dita, falha justificada pela expressão “inglês instrumental”. Em linhas gerais podemos dizer que as escolas regulares tem o inglês em seus currículos, mas não tornam seus alunos bilíngues, e pior ainda, as faculdades também não o faz. Portanto, neste aspecto o estado brasileiro jamais nos assistiu. Surge aí as escolas de inglês para suprir essa falta.
          A chegada de escolas de inglês, da faculdade  FTC e mais recentemente da UNEB em Santo Estevão, vem acordar o município para essa necessidade.
         É muito importante tomarmos os devidos cuidados na escolha de um programa de aprendizado de inglês no Brasil, pois você pode levar dois, três, quatro anos ou mais para perceber que escolheu o caminho errado e que seu inglês não é consistente.
  

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