Por Hélio Rios
Dos 417 municípios baianos poucos têm o privilégio de terem suas sedes um espelho d’água que normalmente é chamado de lagoa pela população. Por outro lado, onde essas lagoas existem, normalmente recebem tratamento especial por parte dos poderes públicos, não só visando a manutenção da beleza natural do local, mas também como norma para salvaguardar a saúde da população, já que como todos sabem, uma grande quantidade de água acumulada e não tratada, torna-se um potencial foco de diversos males para quem habita em suas proximidades.

Hoje a visão do local, principalmente da lâmina d’água, é deprimente. O mato tomou conta do local que poderia ser uma das, senão a principal opção de lazer para os santoestevensses. Não é rara na área que circunda a lagoa, a presença de animas quadrúpedes pastando e deixando seus dejetos às margens do lugar. Outro reclame constante da população é quanto a presenças no local de pessoas fazendo uso de substâncias tóxicas, já que não há nenhum tipo de segurança ou fiscalização que possa coibir este ilícito.
Durante a noite então é uma temeridade passar pelo local, já que a iluminação praticamente já não mais existe e o risco da ação de marginais é eminente. O que poderia ser até mesmo um cartão postal, um ponto de referência para Santo Estevão, agoniza e clama pela ação de quem possa devolver ao local, as condições mínimas para que os moradores da cidade possam sentir prazer em convidar um amigo, ou parentes residentes em outras regiões, para conhecerem o local que outrora orgulhava os nativos da cidade que leva o nome do santo mártir da Igreja Católica.
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