quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Matemática não é resumida em regras, diz vencedor de "Nobel"

Artur Ávila, matemático brasileiro durante EXAME Fórum Educação em 15/09/2015“Um campo de conhecimento humano que data dos primórdios da civilização e que lida muito com a criatividade." Muitas pessoas relacionariam esta frase com a disciplina de história. No entanto, para Artur Avila, ela tem tudo a ver com a matemática.
“É uma criatividade muito informada que precisa ter uma base de conhecimento”, disse o matemático em entrevista a EXAME.com. “Assim como Picasso tinha que dominar o que já existia para criar coisas novas, os matemáticos precisam entender os problemas para os solucionarem."
Vencedor da medalha Fields de matemática (apelidado de "Nobel da matemática"), Avila pode ser considerado um prodígio. Com 21 anos, ele já estava terminando seu doutorado em matemática concomitantemente no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro, e se preparava para começar seu pós-doutorado na França.
Agora, com 36 anos, o matemático vive entre Paris e Rio de Janeiro, e trabalha como pesquisador no IMPA e no Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica. Nesta semana, Avila veio a São Paulo para participar do EXAME Fórum de Educação.

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