Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
Ao
presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), deixado de
fora da chapa situacionista ao governo do Estado, o número dois do
Executivo baiano, Otto Alencar (PSD), deu nesta quarta-feira (19) seu
consolo. “Conheço ele há muitos anos. Sei da sua grandeza de espírito
público e de seu desejo de trabalhar por um projeto como um todo. Acho
que dá para ajudar, mesmo fora do poder”, disse o vice-dirigente do
Palácio de Ondina, em entrevista ao Bahia Notícias, durante evento na
sede da União dos Municípios da Bahia (UPB). O pedetista, que no final
de 2013 alemejava o cargo máximo da coligação, ao ponto de descartar a
disputa à posição de vice por querer “tinta na caneta”, perdeu o
primeiro posto para o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT) –
pré-candidato a governador – e, posteriormente, o segundo, antes
menosprezado, para o deputado federal João Leão (PP). Após conversa com Jaques Wagner (PT),
que explicou os critérios para a escolha do pepista, Nilo deve se
contentar com uma candidatura à reeleição em outubro, o que pode o levar
ao quinto mandato consecutivo como líder da Casa Legislativa. “Quem
escolhe o presidente da Assembleia são os deputados. Se ele tem maioria,
é porque tem desempenhado bem a função. Se a lei permite, não vejo
porque questionar um novo período de trabalho”, argumentou Otto, em
referência ao possível futuro do colega de coalizão. Sobre uma eventual
transição do pedetista, que já demonstrou estar aberto a conversas, à oposição, o social-democrata afirmou “não arriscar previsões”.
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