O projeto da lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) para 2014 indica que
o salário mínimo deverá passar para R$ 719,48 no próximo ano. O
documento divulgado nesta segunda-feira (15) aponta um crescimento real
de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e também 4,5% para o IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Amplo, indicador oficial da inflação). A taxa
Selic foi estimada em 7,25% para dezembro de 2014.
O PLDO traz previsão de
crescimento real de 3,5% para o PIB neste ano. Em 2015, a estimativa é
de 5% de alta e, para 2016, de 4,5% de elevação para o PIB.
Ainda para 2013, a estimativa é que o IPCA fique em 5,20%, passando
para o centro da meta de 4,5% nos próximos três anos. A taxa Selic
apresentada é de 7,25% em dezembro deste ano. A previsão para a dívida
líquida do setor público é de 33,4% do PIB neste ano. Para o ano que
vem, a previsão para a dívida líquida alcança é de 30,9% do PIB.
Quanto ao IGP-DI (Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna),o
PLDO para 2014 mostra uma estimativa de 5%. A taxa de câmbio média
indicada no mesmo documento é de R$ 2,04. Para a massa salarial média, a
indicação é que seja 12,34% maior em 2014 ante 2013.
Superávit primário
Para evitar o que ocorreu nos últimos anos, quando o governo teve que
fazer um esforço fiscal maior para cobrir a meta de superávit de
Estados e Municípios, o PLDO para 2014 tira a obrigação legal do governo
federal de compensar os resultados a menor dos entes da federação. O
PLDO fixou em R$ 167,4 bilhões (3,1% do PIB) o valor do superávit
primário do setor público consolidado no próximo ano.
Desse total, o governo central
(Tesouro, Banco Central e Previdência) ficará responsável por uma
economia de R$ 116,1 bilhões, ou seja, 2,15% do PIB. Estados e
Municípios terão que fazer um superávit de R$ 51,2 bilhões, o que
equivale a 0,95% do PIB. O governo estabeleceu que pode ser abatido da
meta até R$ 67 bilhões com gastos com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e com desonerações tributárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário