Por Hélio Rios
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| A população de Mumbira está prestes a deixar de matar sede com lama |
Recentemente esse blog publicou uma nota com o título ‘MATANDO
A SEDE COM LAMA’, onde foi citada a localidade de Mumbira, no município de
Santo Estevão, com cerca de 800 moradores. A população local estaria a meses
sem água nas torneiras e utilizando o que ainda restava de uma fonte no local.
Uma moradora de Mumbira, cuja identidade foi preservada, afirmou que adultos e
crianças da localidade estariam bebendo lama retirada desta fonte, (confira na
foto), e que mesmo assim a Embasa emite recibos todos os meses.
O blog ‘FOLHA DO PARAGUASSU’ manteve contato com o gerente da
Embasa em Santo Estevão, Evandro Azevedo, que explicou o que está acontecendo.
Segundo ele, a rede adutora instalada e inaugurada pelo antigo gestor do
município, está corretamente entroncada na rede geral da Embasa, tendo inclusive
por um breve período levado água do local de captação, na ponte do rio
Paraguaçu, até Mumbira.
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| Há sete meses a população de Mumbira não sabe o que é água da Embasa |
A interrupção no fornecimento de água correu em consequência
das obras de duplicação da BR 116, sob a responsabilidade da Via Bahia, que administra
as praças de pedágio da BR. “Em alguns trechos as máquinas da Via Bahia
danificaram a tubulação o que nos levou a fechar registros interrompendo a
passagem da água” afirma Evandro.
Ainda segundo o gerente da Embasa, a Via Bahia já construiu
uma nova rede paralela a BR, faltando apenas alguns detalhes técnicos para
entroncá-la à rede que abastece Mumbira, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Quanto aos recibos emitidos sem a oferta de água, Evandro garante que após
checagem dos hidrômetros o débito é automaticamente eliminado.
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