quinta-feira, 17 de abril de 2014

ORAI E VIGIAI




Muitos dos nossos arrependimentos ocorrem em razão do que fizemos sem pensar. Principalmente quando votamos por impulso dos falsos propagandistas... E aí, constatamos que fizemos uma besteira que vai nos penalizar por quatro anos... Nesse caso a solução é vigiarmos os nossos impulsos, doravante. A eficácia da máxima Orai e Vigiai fica assim bem compreendida. E eu completo: Vigiai os vossos votos nas próximas eleições!..
O Governo tem que escolher quanta mentira o povo consegue suportar... E o povo quanto tempo precisa para descobrir que está na hora de mudar...
Cada pessoa tem que escolher quanta mentira consegue suportar. Eu, por exemplo, confesso, cheguei ao limite, a exaustão. O meu otimismo natural estremeceu ao ver o cinismo e a mentira tomarem conta da vida pública e promover a desmoralização programada...


Toda a alegria contida no mundo vem do desejo de felicidade para os outros. Todo sofrimento contido no mundo vem do desejando felicidade para si mesmo". Estamos passando por uma profunda crise ética política. A corrupção sempre existiu, infelizmente. Mas uma coisa é a miséria do homem e outra, totalmente diferente, é a indústria da corrupção. A corrupção virou partido político e os criminosos confiados nos precedentes da impunidade, já nem se preocupam em apagar as digitais. Tudo é feito abertamente e escancarado.
O que me espanta, entretanto, é a covardia e ausência da oposição, que confesso não saber se por covardia ou má fé. Que queres eles que eu pense? O que mais vemos ultimamente, são ódios comuns transformando em base de alianças.
Uma troca só se considera justa quando há reciprocidade de valores. O povo, organizado, precisam trocar os votos por outros tipos de representantes. Eles apostam na memória curta da gente. Temos que varrer dos Munícipios, dos Estados e de Brasília, esses políticos que já nasceram póstumos. Cada um à sua maneira, deve contribuir para essa varredura eficaz. - Eu, contribuo escrevendo.
Escrevo para dar voz as emoções e trazer pro papel a indignação que não nos cabe dentro do peito e deixar eternizado o que há de mais sincero dentro da gente.
Escrevo, por isso, aos homens de bens. Eles existem, com certeza.
Escrevo para o pobre oprimido e excluído que labuta no ardente sol do nordeste brasileiro, preparando a terra para produzir riquezas para os poderosos.
Escrevo aos políticos que ainda acreditam que a razão de ser do seu mandato é um genuíno serviço à sociedade.
Escrevo para os pais de famílias desiludidos e direi: acreditem-na força do povo.
Escrevo para os jovens esperançosos para dizer-lhe: sigam os passos de Mahatma Gandhi e lutem; pois a alegria está na luta, na atentiva, no sofrimento envolvido, não na vitória propriamente dita.
Escrevo, também, para os que no passado trilharam por veredas erradas e direi: Volte atrás; não tenham compromisso com o erro. Só não muda de opinião, os loucos, os idiotas ou os que nunca tiveram opinião. Mude!

Vamos mudar todos. Chega!

Por Manoel Lobo.

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