quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dia do Trabalho


No discurso oficial, celebra-se o trabalho humano na sua acepção genérica e não a luta dos trabalhadores que pagaram com sangue a obtenção da jornada de oito horas, na passeata de primeiro de maio de 1886 em Chicago, e também, mais de 130 mil mulheres grevistas, queimadas numa fábrica de Nova York.
Hoje, ao contrário do que pregam os patrões e o governo, muito pouco, ou quase nada mudou. 
O trabalho escravo perdura no Brasil do século XXI. A exploração do trabalhador brasileiro ainda não foi erradicada; toda hora a imprensa denuncia o trabalho forçado em condição análogo à de escravo, de forma degradantes e abomináveis, que fere os direitos e garantis fundamentais do mais sagrado. A dignidade humana.
Uma série de fatores propicia tal prática: a desigualdade social e a impunidade. 
A desigualdade social é fruto da má distribuição de renda, onde uns são muito ricos e a maioria muito pobre. 
Triste admitir, que de Getúlio Vargas até aqui, muito pouco se fez pela classe trabalhara brasileira. Com ilusões perdidas e falsa percepção de progresso, a classe trabalhadora se descobre por subtração e não por soma de valores. 
Que nos falte a força necessária para mudar; mas nunca a coragem para pregar a mudança !!!
Que nesse primeiro de maio os trabalhadores brasileiros vistam a camisa do seu município, do seu estado ou do país, conclamem os justos, enfrentem os "poderosos" e tentem construir algo mais justo e igualitário. 
"Quando o capital se acovarda, o trabalho morre". 


Manoel Lobo

Nenhum comentário:

Postar um comentário